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A Crise, o Cérebro, o Neuromarketing e a Comunicação Publicitária

Os últimos anos vêm sendo um período conturbado para a sociedade brasileira. Vivemos uma grande crise, que se desdobra em aspectos econômicos, sociais e ambientais. Um cenário que atrapalha a vida de milhões de brasileiros e que claramente nos mantem refém de nossa própria sociedade.

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Segundo o neuromarketing, neste ambiente ameaçador o cérebro muda. Nossa mente e comportamento são influenciados constantemente, gerando algumas decisões e escolhas em sua maioria inconscientes, que alteram nossas vontades e nossos comportamentos mais automáticos e impulsivos, sem muitas vezes nos darmos conta destas mudanças.

O Sistema Apetitivo, ligado à nossa busca pelo prazer, e o Sistema Defensivo, ligado ao nosso comportamento para evitar ameaças, modelam a todo instante nossos gostos e escolhas. O Sistema Defensivo dispara emoções negativas, normalmente associadas a comportamentos que vão desde o congelamento, a agressividade e a fuga. O interessante é que estudos feitos com técnicas de neuromarketing e economia comportamental e, sobre ameaças monetárias, como a perda financeira, identificaram a ativação do sistema defensivo e, consequentemente, de suas respostas fisiológicas. Estes dados indicam que situações de ameaça financeira são processadas de maneira similar a momentos em que nos deparamos com uma ameaça real à nossa integridade física, ativando os mesmos circuitos neuronais.

A grande pergunta que surge para o mercado é: “Como operar neste ambiente desafiador?” Investigando este cérebro que vive em tempos de crise, o conhecimento e métodos neurocientíficos ajudam a entender melhor a essência do comportamento humano. Os mecanismos de alerta do cérebro estão acionados ao máximo! O encontro de informações confiáveis reduz o estresse associado às incertezas de situações futuras. Em outras palavras, a busca por segurança, componente fundamental à sobrevivência, passa pela construção de certezas, ou pelo menos uma sensação de certeza do que acontecerá amanhã. Por isso, as decisões se tornam mais reflexivas, sendo uma tentativa nossa de evitar erros que afetem o futuro.

E aí surge uma grande oportunidade para as marcas! Campanhas publicitárias transparentes, em relação aos benefícios de produtos e serviços, facilitarão a adoção de atitudes racionais (ou percebidas como) por parte do consumidor, que poderão balancear a relação entre o medo e o prazer por parte do consumidor ao adquirir um produto ou serviço.

O neuromarketing ajuda nos desafios enfrentados pelo mercado para a construção de campanhas de publicidade mais eficazes. Em um momento de retração econômica, descobrir estímulos que provoquem uma experiência de segurança e permitam um relacionamento de confiança, entre marcas e consumidores, possibilitará uma alternativa de maior efetividade em seu planejamento de campanha. O consumidor mudou! Agora, mais do que nunca, precisamos entender o que se passa em sua cabeça.

A Forebrain investigou essas informações relevantes e descobriu como elas podem ser utilizadas na prática dentro das empresas. Assim, construiu o primeiro estudo de neuromarketing sobre a comunicação publicitária em tempos de crise. Este estudo teve como objetivo entender o que passa na cabeça do consumidor neste período difícil da sociedade brasileira, em relação às marcas e as campanhas publicitárias. Você pode conhecer mais sobre este estudo acessando um dos cases que analisamos, da marca Fiat. Confira:

BRAIN Special Report: Comunicação em Tempos de Crise

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