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A importância do rádio: sintonizando sua comunicação

Há algum tempo atrás aqui no blog nós conversamos sobre como estão distribuídos os diferentes meios no atual cenário de comunicação multiplataformas. Lá, nosso enfoque foi maior nas mídias digitais, cada vez mais crescentes e plurais, e na televisão, que segue liderando como grande comunicadora de massas.

Hoje, inspirado pelo Dia Internacional do Rádio, eu gostaria de conversar com vocês sobre o papel desse meio no cenário atual e como o seu alcance de conteúdo e publicidade segue sendo extremamente relevante no media mix.

É natural que, com o advento de novas e inovadoras tecnologias de comunicação, exista uma tendência em acreditar que essas novas tecnologias substituiriam os meios que vieram anteriormente. Já escutamos muito isso em relação ao digital e a televisão, mas a mesma discussão surgiu quando a TV e o rádio eram os meios mais proeminentes de comunicação e entretenimento.

O caso é que, assim como o digital não veio para substituir a TV, que segue tendo uma grande importância como meio de comunicação, a televisão e o digital também não substituíram o rádio. É natural que a relação entre espectadores e ouvintes se altere ao longo dos anos em função da enxurrada de informação e meios disponíveis, mas cada meio de comunicação encontrou seu nicho de impacto.

Uma pesquisa da Kantar Media realizada de 2017 a 2018 demonstrou, por exemplo, que apesar da crescente conexão com o digital, 88% dos entrevistados (um total de 5.000 consumidores em 5 países diferentes) continuam ouvindo rádio.

No Reino Unido foi observado também que cerca de 90% da população adulta escuta rádio durante a semana, com uma média de 3 horas de consumo. E para quem se pergunta como os serviços de streaming impactam o consumo do rádio, a Ipsos Connect demonstrou que os serviços de streaming pouco afetam o alcance do rádio tradicional, que permanece razoavelmente estável pelos últimos 25 anos.

Essas são todas evidências de como o rádio ainda tem um grande alcance como meio de comunicação, mas talvez você esteja se perguntando: e como a publicidade ainda pode se beneficiar do rádio?

Diversos estudos já elucidaram alguns dos aspectos que beneficiam largamente a comunicação publicitária no rádio.

Falando especificamente da literatura cientifica do neuromarketing, há diversas evidências do imenso potencial que essa plataforma possui em alcançar as emoções dos consumidores. Um dos estudos demonstrou, através de métodos neurocientíficos e biométricos, que apesar do rádio ser um estímulo unicamente auditivo, ele é capaz de gerar respostas multissensoriais no consumidor, em função da maneira como o cérebro processa estímulos auditivos. Esses estímulos possuem a capacidade de estimular a imaginação, levando os ouvintes a construírem imagens mentais representando gostos, cheiros e sensações a partir do que eles escutam.

Essa é justamente uma das características que beneficiam a comunicação publicitária no rádio. A capacidade de engajar emocionalmente o consumidor através de uma ativação multissensorial que, por sua vez, é capaz de estreitar os laços entre as marcas e seus consumidores.

Existem muitos estudos que exploram adicionalmente o impacto que o rádio e os estímulos auditivos possuem no consumidor. Quer saber um pouco mais? Fale com um de nossos especialistas e entenda como a neurociência pode auxiliar nas estratégias de comunicação no rádio, potencializando o impacto de sua marca e o engajamento emocional com o seu consumidor!

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