Em tempos de crise econômica e mercado consumidor disputado, comunicar-se com o público final de forma eficiente tem se tornado cada vez mais difícil. Conseguir alguns segundos da atenção do consumidor pode definir o sucesso de uma estratégia comunicação e se pouco tempo foi suficiente para criar vínculo emocional, a campanha está no caminho certo.
Novas técnicas de pesquisa, cada vez mais precisas, têm sido utilizadas por profissionais de marketing e comunicação para entender os desejos e as preferências mais profundas do consumidor. Uma delas é o neuromarketing, que identifica aspectos implícitos nos desejos dos telespectadores.
Especialista em neuromarketing, a Forebrain já analisou a atividade cerebral e o padrão de visualização de mais de 1200 pessoas, que foram expostas a mais de 740 horas de conteúdo para TV. Após a análise de mais de 500 comerciais, a Forebrain aponta alguns aprendizados que podem ajudar na criação da campanha publicitária:
1. Use personagens com quem o público se identifique: criar empatia entre o seu consumidor e as personagens do comercial é muito importante. Como nosso cérebro processa os elementos dos filmes da mesma maneira que processa estímulos reais, personagens com características familiares e situações cotidianas podem ser ótimas estratégias para criar essa conexão e despertar emoções;
2. Crie expectativas e traga soluções: boas histórias são construídas a partir da criação de expectativas em relação ao que vai acontecer em seguida. Essa expectativa ajuda a prender a atenção do telespectador, enquanto a solução das situações criadas, geralmente, está associada à geração de emoções intensas;
3. Evite enredos muito complexos: enredos de difícil compreensão acabam fazendo com que o telespectador perca o interesse pela história. A ideia dos enredos mais simples é evitar que os consumidores precisem fazer muito esforço para entender o que está acontecendo. Mas tome cuidado, simples não significa monótono;
4. Seja inusitado e coerente: situações e elementos inusitados se destacam em meio aos milhões de estímulos a que somos expostos. Mas lembre-se que chamar a atenção nem sempre é uma coisa boa. Se o estímulo for inusitado demais, pode acabar gerando uma sensação de estranheza e o afastamento do telespectador. Elementos coerentes com o ambiente e com o restante do enredo estão associados a uma maior memorização;
5. A marca deve ter uma função dentro da história: como seria o comercial se a marca não tivesse sido mencionada, bom? Então algo está errado. A marca deve ter uma função dentro da história que é contada. Se ela é apresentada, mas não é relevante para a história, existe uma grande chance de ser ignorada.
Fonte: Agência Ampla