Você assiste e, de alguma forma, isso causa um impacto em sua mente – ainda que de maneira inconsciente ou positiva/negativamente. É a premissa básica de qualquer tipo de comunicação: um emissor transmite uma mensagem, um receptor a recebe e a interpreta – como essa interpretação é, pode variar de pessoa para pessoa. Isso depende de referências, bagagens culturais, momentos, locais, ligações emocionais e etc…
Isso você sabe.
A publicidade preocupa-se em especial com essa recepção da mensagem pelo público – afinal, é isso que vai despertar ou não o interesse da pessoa em consumir aquele produto que está sendo anunciado. Esse deve ser o principal ponto pensado na hora de desenvolver uma nova campanha ou criar uma estratégia de comunicação.
Contexto. Adequação. Nexo.
O conceito é relativamente subjetivo, uma vez que não dá para prever como cada pessoa reagirá ao conteúdo apresentado. Não dá para prever, mas dá para, por meio de pesquisas, exemplos, históricos e experimentações, supor qual o impacto que aquela peça terá em determinada audiência. Foi isso que a Forebrain, empresa especializada em neuromarketing fez.
Divulgaram o maior estudo sobre o tema, produzido no Brasil até então, o BRAIN 500.
Tudo começou há dois anos, com um estudo que selecionou 1200 consumidores voluntários – de diferentes faixas etárias, sexo e classe social – para avaliar como eles reagiriam a 506 comerciais de TV.
Quando o nosso cérebro recebe qualquer tipo de conteúdo audiovisual, três áreas dele são ativadas: memorização, atenção e motivação – o quanto cada uma delas é impactada varia de filme para filme, de pessoa para pessoa. O estudo então analisou, por meio de técnicas neurocientíficas, como essas áreas foram afetadas – lembrando que são reações inconscientes, então trata-se de uma prova concreta sobre o que faz o consumidor prestar mais atenção, o que faria ele memorizar e ainda o que seria capaz de motivá-lo a ir atrás do produto divulgado.
A empresa disponibilizou uma amostra do estudo. O vídeo/animação ali em cima é mais ou menos, mas os cases são interessantes. São seis, e podem ser baixados aqui.
Fonte: Update or Die