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Neurociência, felicidade e Coca-Cola

A Forbes publicou, em maio desse ano, sua lista anual das marcas mais valiosas do mundo. As gigantes da tecnologia – Apple, Google, Microsoft, Facebook e Amazon, dominam os cinco primeiros lugares e, juntas, valem US$ 586 bilhões. Não resta dúvidas que a tecnologia é a grande tendência do milênio, certo?

Porém, algo entre as mais valiosas merece destaque: a marca de refrigerantes Coca-Cola é a única empresa fora da área de tecnologia a figurar entre as sete primeiras! Atualmente, ela ocupa o 6º lugar e cresceu 2%, somando US$ 57,3 bilhões de valor de marca.

O que faz uma marca de refrigerantes, em meio a tantas mudanças nos hábitos de consumo ao redor do mundo, continuar sendo tão valiosa e importante? Do ponto de vista da Neurociência as alternativas para essa resposta podem ser diversas.

Uma matéria do blog Brain and Marketing traz uma análise, sob o olhar da neurociência, sobre uma das possíveis razões pelas quais a Coca-Cola conseguiu (e segue conseguindo) ser uma das marcas mais valorizadas do mundo inteiro!

Precisamos começar entendendo o poder da felicidade como um conceito de marca. A bandeira que a Coca levantou durante muito tempo em relação a felicidade – enfatizando em suas comunicações a valorização e compartilhamento de pequenas alegrias de cada dia, teve um efeito muito poderoso.

Mas, o que é exatamente essa tal de felicidade e qual o impacto dela no inconsciente do consumidor?

Bom, alguns estudos da psicologia definiram essa palavrinha como “bem-estar subjetivo”, ou seja, é algo que sentimentos internamente, uma sensação imediata de prazer.

Quando atingimos esse estado de contentamento, algumas regiões do nosso cérebro (relacionadas ao desejo e recompensa) interagem entre si e mostram uma ativação poderosa ao experimentar estímulos positivos.

Além disso, o conceito de compartilhar a alegria entre as pessoas ressalta uma capacidade humana muito importante: a empatia! É como se a felicidade do outro fosse a sua também. Nós, humanos, podemos nos conectar com as emoções dos outros, pois a empatia é uma das bases da comunicação da nossa espécie. Dessa maneira, nos permite compreender o que o outro está pensando (empatia cognitiva), sentir suas emoções (empatia emocional) e ter uma atitude frente a isso (compaixão ou preocupação empática).

Sendo assim, a pergunta que fica é: será que ser sinônimo de um conceito tão poderoso, como a felicidade, trouxe benefícios positivos para a marca ao longo de todos esses anos? A Coca-Cola, através de suas diferentes estratégias de comunicação, construiu uma narrativa capaz de estimular o lado emocional do inconsciente do consumidor abordando o conceito felicidade.

Investir em uma forte rede de associação cerebral, que se constrói entre uma marca e um conceito é fundamental para um desempenho positivo de comunicação e performance no mercado. Ainda tem dúvidas? Leia mais aqui!

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