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Principais tecnologias utilizadas pelo Neuromarketing.

Desde muito tempo, entender o funcionamento do cérebro é um dos principais desafios da ciência. Nas últimas décadas, ocorreu um grande desenvolvimento na área de neurotecnologia, que revolucionou a neurociência e a aplicação de seus conhecimentos, dentro e fora das áreas médicas. Com as novas tecnologias disponíveis, podemos entender os circuitos cerebrais em tempo real, de uma maneira que antes parecia ser impossível.

A neurociência do consumo, ou Neuromarketing, olha para o comportamento do consumidor sob uma perspectiva neurocientífica e se beneficia diretamente destes avanços tecnológicos, empregando esses conhecimentos de diferentes formas no estudo do consumidor. Dois grandes e distintos exemplos de tecnologias muito incorporadas pelo Neuromarketing são: o EEG e o Eye-tracking.

O EEG, ou Eletroencefalograma, é uma forma de monitorar a atividade elétrica do cérebro em milissegundos. A tecnologia por trás desse método registra diretamente a atividade cerebral, já que é através dos sinais elétricos que o cérebro funciona. Por isso, este tipo de metodologia fornece as medidas mais diretas de processamento cognitivo. O seu emprego na pesquisa foi muito importante para diminuir os custos de estudos de Neuromarketing para o mercado, já que o equipamento é portátil e bem mais barato que uma máquina de ressonância, por exemplo. Além disso, o EEG é uma tecnologia não invasiva, silenciosa e com alta precisão temporal. Devido a essas características, o EEG é uma excelente forma de entender o impacto da publicidade direto na mente do consumidor, entre outras aplicações no Marketing.

Já o Eye-tracking, é uma tecnologia que permite monitorar o movimento dos olhos e o padrão de fixação do olhar, além de outras funcionalidades, como medir a contração ou dilatação da pupila, por exemplo. Esse método é capaz de entregar resultados muito relevantes para o estudo do comportamento do consumidor, pois nossos olhos seguem automaticamente o que nos interessa e várias alterações no movimento dos olhos, como a velocidade do movimento, a duração de fixações e os padrões de busca, são relevantes para entender como uma pessoa está respondendo a um estímulo (como, por exemplo a uma gôndula de produtos ou um comercial de televisão). Existem equipamentos cada vez mais sofisticados, com softwares e hardwares de alta precisão, para realizar essa metodologia. Hoje em dia, com o avanço das webcams de alta resolução, esta técnica também pode ser aplicada, com algumas limitações, através de computadores e dispositivos móveis, o que pode diminuir o custo das pesquisas e permitir um maior alcance.

Como na última semana foi comemorado o dia da Ciência e Tecnologia, não poderíamos deixar de refletir o quanto essas duas áreas contribuem para o desenvolvimento de pesquisas cada vez mais inovadoras que, sem dúvidas, enriquecem o estudo do consumidor. Quem sabe o quanto mais desses avanços não poderemos incorporar em nosso dia-a-dia? O crescimento dos wearables, que já são capazes de medir batimentos cardíacos, por exemplo, é um indício de um futuro promissor para a pesquisa.

O modelo do consumidor intuitivo levanta novas perguntas, que já não podem ser apenas respondidas pelos métodos tradicionais. O Neuromarketing utiliza muitas novas tecnologias junto com os conhecimentos das neurociências para responder a essas perguntas. E você, qual pergunta está precisando responder e que tecnologia acha que poderia te ajudar? Escreve pra gente!

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