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O que fazer no pós-Cannes de acordo com a neurociência?

Diversidade, storytelling e geração Z: por que esses assuntos estiveram presentes no maior festival de comunicação e publicidade mundial? 

O evento que aconteceu entre os dias 20 e 24 de junho, veio para evidenciar que a superficialidade não funcionará daqui para frente. A grande aposta desse ano é estabelecer o aprofundamento em discussões que aprimorem o mercado publicitário para um futuro mais perspicaz.

Diversidade: um tema cada vez mais mandatório 

Quando falarmos sobre diversidade, é preciso que tenhamos outro olhar a partir de hoje! A prática sugere que, de fato, deixemos de separar pessoas que fazem parte de minorias. Como disse Lupita Nyong em sua palestra no Cannes: “É importante não só indicar e nomear as coisas, como normalizá-las, porque eu não passo o dia pensando na minha diversidade. Eu tenho minha perspectiva humana e eu aprecio quando minha humanidade não é tirada da representação do meu demográfico”. 

Uma nova visão sobre storytelling 

Esse tema parece já ter sido discutido com frequência, porém, poucas vezes da maneira correta: colocando o consumidor no centro, com histórias reais, cotidianas e empáticas. Conteúdos assim são mais fáceis de serem memorizados, e a neurociência explica isso. Uma vez envolvidos com uma narrativa, tendemos a conectá-las às nossas próprias experiências e referências de vida. Conte histórias e faça com que o seu espectador acredite na mensagem que você deseja passar. Na edição do evento deste ano, o Tiktok foi o grande astro. E seu sucesso possui uma explicação. O aplicativo foi citado na maioria dos debates com destaque para a disrupção que ele foi capaz de trazer mercado, cujo êxito podemos atribuir a extrema espontaneidade dos creators dentro da plataforma. 

Geração Z será o novo foco das marcas? 

Ao falarmos de Tiktok, é preciso também debater sobre a Geração Z: nomeados como os atuais e futuros consumidores, o desafio é grande para aqueles que trabalham com conteúdo para criar, desenvolver, conectar e convertê-los ao que for. Segundo a WGSN, eles vão ditar as tendências dos próximos anos e podemos esperar muita transformação. A Geração Z é engajada, revoltada com questões políticas e de sustentabilidade, e muito mais atenta ao papel das marcas nesse ecossistema. A neurociência evidencia a importância de entender as peculiaridades de cada geração para direcionar melhor o storytelling para o público certo, potencializando seu engajamento. Você sabia que o impacto da comunicação no cérebro de jovens e adultos pode ser bem distinta? Os elementos utilizados, tais como a linguagem utilizada, cenário, música e referências, podem influenciar a resposta do público com o qual deseja-se comunicar. 

“De maneira geral, o amadurecimento do cérebro humano se estende até os 25-30 anos de idade e provoca importantes mudanças nos fatores ligados ao comportamento, que fazem o cérebro de jovens e adultos funcionar de maneira distinta e, por isso, eles são sensíveis a estímulos diferentes e se interessam por assuntos diferentes”, explica Billy Nascimento, co-CEO da Forebrain. 

Portanto, quais são os grandes aprendizados que ficam pós-Cannes?

  • O momento é de encontrar o lugar que sua marca ocupa e se posicionar! Que assuntos sua marca saberia debater com profundidade e autoridade?
  • Construa narrativas autênticas, pois seu público saberá identificar a veracidade da mensagem!
  • Seja receptivo com o novo! Pensar a longo prazo e, quem sabe, agradar às novas gerações será importante para sua marca. 

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