Não é novidade que eu e você temos ideias já formadas do mundo em geral. Seja um reflexo da maneira como fomos criados, ou das experiências de vida que fomos acumulando, certos estímulos sempre vão carregar diferentes significados.
Talvez você não goste de carros brancos, porque eles te lembram ambulâncias, ou talvez você goste muito de um artista, por causa de um filme que você amava assistir quando criança. Essas associações são baseadas nas nossas experiências de vida e na influência do ambiente em que vivemos. A questão aqui é que as pessoas não são esses “livros abertos” que acreditamos que sejam, e muitas vezes elas vão evitar de revelar certos hábitos, pensamentos e até opiniões pessoais.
Você já imaginou o que isso traz para a maioria das pesquisas que são baseadas em relatos, questionários e entrevistas? Um grande problema! Veja bem, não é que as pessoas sintam vontade de mentir ou omitir certas opiniões, mas vamos supor que num questionário sobre estilo de vida te perguntem quantas vezes na semana você se exercita. É tentador se descrever de maneira menos sedentária do que se pode ser na realidade, né?
Deixa eu te contar uma coisa, muitas vezes esses conceitos pré-concebidos que nós temos nem são percebidos por nós mesmos. Isso acontece porque muitos deles são tão profundos em nosso inconsciente que não temos nem ideia de que eles existem!
E esse esquema se aplica também à maneira como encaramos uma marca, um produto ou um serviço! Você sabia que no inconsciente, o seu consumidor associa diferentes conceitos, ideias e percepções a seu produto ou marca? E na maioria das vezes ele nem percebe! A faca é de dois gumes: atrelar um conceito a uma marca pode ser uma estratégia incrível para aumentar seu reconhecimento e percepção de valor, mas, se realizado de maneira errada, pode contribuir pro seu insucesso! Já imaginou quanto esforço gasto em vão?
Arthur, como faço para saber se isso está acontecendo com minha marca? Trouxe uma solução! Essa rede de associações que temos formada no nosso cérebro, e da qual nem sempre somos conscientes, pode ser acessada através de um teste com um nome grande e estranho (que você não precisa decorar, tá bem?), o teste implícito de associação (TIA), que foi proposto pela comunidade científica como uma das mais apropriadas ferramentas para essa finalidade! Separei um estudo que fala mais detalhadamente da técnica.
Para resumir, esse teste é uma avaliação do tempo que o participante demora para categorizar diferentes estímulos após a exposição de diversos atributos. Ele é apresentado em formato de jogo e tem uma dinâmica acelerada para avaliar a técnica do tempo de reação.
Essa técnica é capaz de revelar o grau de associação em nosso cérebro entre os atributos escolhidos e os estímulos testados. Vamos supor que esse estímulo seja um produto e o atributo seja qualquer palavra que possa ser associada ao posicionamento dele (tipo “sucesso”, “sustentabilidade”, “confiança”), ok? Pensa comigo, quanto mais rápido o participante associar o produto à um daqueles atributos, isso mostra que aqueles dois conceitos (produto + atributo) estão mais associados em nosso cérebro. E aí temos a nossa ligação direta entre inconsciente do consumidor e branding!
Quer saber um pouco melhor sobre as vantagens da utilização do TIA para sua marca? Leia aqui nosso case de branding, nele você vê uma aplicação prática que realizamos para um dos nossos clientes! E em caso de dúvidas, fale com a gente 😉