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Quer saber o que o seu consumidor está sentindo? Ouça seu coração!

Quando você pensa em emoções, a primeira imagem que vem a sua cabeça é a de um coração, certo? Desde muito antigamente, nosso coração é associado às emoções, embora elas sejam, na verdade, fruto de processamentos cerebrais bastante complexos. Mas convenhamos, receber chocolates e almofadas em forma de cérebro não teria tanta graça! Além do formato bonito, o que torna essa associação entre coração e emoções tão forte?

Símbolo do amor, esse órgão possui uma relação íntima e bastante especial com nossos sentimentos. Sempre que vivemos um momento emocionante, sentimos nosso coração bater mais forte, acelerado.

A resposta cardíaca pode ser considerada uma das medidas mais sensíveis e complexas estudadas pela Neurociência do Consumo. Mas o que torna essa resposta complexa e intrigante? Muitas vezes ela ocorre de maneira semelhante para estímulos agradáveis e desagradáveis.

É muito comum pensarmos que estímulos desagradáveis sempre aumentam a frequência cardíaca (taquicardia). Quando estamos assistindo a um filme de terror ou suspense, sentimos nosso coração “sair pela boca”. Entretanto, fotos com conteúdo desagradável (corpos mutilados e violência) na verdade provocam uma resposta de bradicardia, ou seja, desaceleram os batimentos cardíacos. Os especialistas sugerem que as fotos funcionam como um perigo “distante”, como um sinal de que algo está errado. Esse sinal alerta nosso cérebro de um perigo potencial, logo, ativamos uma resposta preparatória, a bradicardia. A partir do momento que estamos certos de que há um perigo (risco real), nossa resposta passa automaticamente para a taquicardia, preparando o corpo para ação – correr e lutar, por exemplo.

E quanto aos estímulos agradáveis? Outro grupo de pesquisadores percebeu que músicas relaxantes são capazes de diminuir a frequência cardíaca, enquanto músicas mais excitantes provocam o efeito contrário. Além disso, fotos também podem estar associadas tanto à aceleração quando à desaceleração dos batimentos.

Curiosamente, não são só as situações de perigo que levam a uma grande taquicardia. Situações muito agradáveis e excitantes também provocam um aumento da velocidade dos batimentos cardíacos que pode ser facilmente observada. Com certeza você se lembra do quanto seu coração acelerou quando deu seu primeiro beijo…

Sem dúvidas, fortes emoções levam a fortes alterações cardíacas, mas será que também podemos avaliar respostas mais sutis? Algumas técnicas usadas no Neuromarketing são capazes de medir respostas praticamente imperceptíveis. Assim, estímulos capazes de “mexer com o coração dos consumidores” podem ser facilmente estudados.

Sempre que possível “ouça o coração” do seu consumidor. Certamente ele tem muito para te dizer!

Fontes:

http://psycnet.apa.org/index.cfm?fa=search.displayRecord&uid=2001-10055-007

Music is medicine for the heart

 

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