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Você é multitarefa? Acho que não!

Em meu último post, conversamos um pouco sobre a curiosidade (se você não tiver lido, ainda dá tempo, é só clicar aqui). Esse tema serviu de “boas vindas” para a próxima leva de posts que vou escrever e que farão parte da nossa nova série: mitos e verdades da neurociência. A ideia é trazer para você algumas curiosidades do nosso dia-a-dia e a explicação da neurociência que está por detrás delas. Para dar início a essa conversa, vou falar sobre o mito de quem se diz “multitarefa”. Isso mesmo que você leu: mito!

Acontece que, apesar do mercado de trabalho tentar muitas vezes nos passar a ideia de que ser “multitarefa” é o mesmo que ser eficiente e produtivo, a verdade é que o cérebro humano só consegue prestar atenção de verdade, em uma coisa de cada vez. E pior, quando tentamos fazer tudo ao mesmo tempo somos menos eficientes, cometemos mais erros e gastamos mais energia do que o necessário.

Ah, mas você consegue dirigir e falar no telefone ao mesmo tempo, certo? Errado! Ao contrário do que possa parecer, você não está atento às duas coisas simultaneamente. O que ocorre é uma mudança muito rápida no seu foco de atenção, alternando do celular para a direção e de volta para o celular. Essa alternância é o que chamamos de switch atencional, ou atrelamento e desatrelamento, mas eu prefiro switch =)

Muitos cientistas explicam o funcionamento do sistema atencional do nosso cérebro de uma maneira bem fácil de entender. Podemos imagina-lo como o feixe de luz de um holofote. Aquilo em que estamos focados, seja um estímulo interno ou externo, passa a ser iluminado por esse feixe de luz. Porém, esse feixe possui seus limites, o que faz com que ele seja capaz de iluminar apenas uma coisa de cada vez. Sendo assim, se queremos atentar para outro estímulo, mudamos a direção do nosso holofote, que deixa de iluminar o estímulo anterior. Ou seja, deixamos de prestar atenção em um estímulo para focarmos em outro.

foco_atencional
 Sem entrar em muitos detalhes (e se você não quiser ler os nomes difíceis de regiões cerebrais, pode pular este parágrafo), existem duas estruturas principais no nosso cérebro que são responsáveis por direcionar o feixe de luz do nosso holofote atencional: O córtex cingulado anterior e o córtex pré-frontal dorsolateral. De volta ao carro e ao celular, quando decidimos nos concentrar na estrada, é o córtex pré-frontal dorsolateral quem direciona o nosso feixe de luz. Já o córtex cingulado anterior é o responsável pela potência deste feixe, fornecendo a capacidade atencional.

A essa altura você já deve ter percebido que prestar atenção em algo não é tão fácil assim. Principalmente levando em consideração que o ambiente ao nosso redor está sempre cheio de estímulos buscando chamar a nossa atenção! Seguindo esse pensamento, fica ainda mais evidente o porquê é tão importante chamar atenção do seu consumidor para suas ações de marketing, sejam elas peças publicitárias, como você posiciona seus produtos no ponto de venda ou até mesmo como sua embalagem se sobrepõe às embalagens da concorrência, por exemplo.

Dito isso, se eu fosse você, corria logo para checar se suas ações de marketing têm o que é necessário para ganhar a atenção do consumidor! Do contrário, ele pode acabar se distraindo com o celular, a conversa alheia, o produto do concorrente ou o voo da mosca que passou…

Você sabia que a Forebrain possui metodologias que avaliam a atenção do seu consumidor com relação à essas diferentes ações de marketing citadas acima? É isso mesmo! Então baixe aqui um dos nossos cases sobre o assunto e saiba mais sobre o que fazemos por você! 😊

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