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A curiosidade matou o gato! Será?

Quem nunca ouviu esse ditado antes? A curiosidade é algo tão comum e natural no nosso dia a dia, que as vezes não lhe damos o devido valor! Se você parar para pensar em quanto tempo gasta buscando informações, de praticamente tudo que está ao seu redor – escutando música, lendo uma revista, assistindo TV e vídeos na internet, ou até mesmo prestando atenção na conversa dos outros… talvez você acabe achando que gosta um pouco demais de uma fofoca, não?! Calma. A verdade é que essa nossa demanda quase insaciável por informação é uma das responsáveis por guiar a economia do mundo e, em escala menor, nos motivar a aprender e evoluir.

A pobre da curiosidade é tida como um dos impulsos mais nobres do ser humano mas, ao mesmo tempo, é frequentemente vista como perigosa, como na história do gato… Na verdade, tudo depende do quão curiosa é a pessoa, se for de menos pode ser sintoma de depressão, se for demais, pode se tornar muito distraída. O segredo é balancear.

Curiosidade

Por mais que ela esteja conosco o tempo todo, apenas mais recentemente psicólogos e neurocientistas começaram a se unir para desvendar os mistérios por trás da tal da curiosidade, e um dos grandes motivos que dificulta o desenvolvimento desses estudos é que não é fácil encontrar uma única definição para a curiosidade.

O filósofo e psicólogo William James classificou a curiosidade como “o impulso para se obter uma melhor cognição”. Ficou difícil? Eu explico: o que ele quis dizer é que curiosidade é o desejo de entender aquilo que você não entende.

Uma maneira mais contemporânea de classifica-la é como uma forma especial de buscar informações, que se diferencia pelo fato de possuir uma motivação interna.

Definições à parte, quando pensamos na palavra “curiosidade”, parece haver um consenso.

Para a Neurociência, a curiosidade é um processo influenciado pelo que chamamos sistema de recompensa. É um processo extremamente complexo e que envolve diversas áreas e sistemas do cérebro, como o sistema límbico, por exemplo. Mas não vamos nos enveredar por essa linha de pensamento agora! Em linhas gerais, o que é importante você entender é que a curiosidade é um processo cognitivo que acaba levando a um comportamento, que pode ser percebido como motivação. Isso quer dizer que uma pessoa muito curiosa pode ser considerada também alguém muito motivado.

Mas o que isso tem a ver com neuromarketing e com o meu consumidor? Quando uma empresa entende o que torna o consumidor curioso, ela ganha um conhecimento mais profundo sobre suas perspectivas. Aplicando isso ao mercado, as marcas, por exemplo, podem se beneficiar através da criação  de estratégias que ajudem a manter seus consumidores “curiosos” e motivados a interagir com elas.

A relação entre a curiosidade e a motivação cria um sistema de causa e consequência. Quanto mais curioso sobre algo, mais motivada essa pessoa fica e quanto mais motivada ela ficar, mais interessada estará em aprender sobre aquilo. E tem mais! Lembra da participação do sistema de recompensa? Pois é, um estudo da Universidade da Califórnia, em Davis, mostrou que além de “motivar”, a curiosidade também nos ajuda a reter mais informações. Ou seja, se um consumidor está curioso sobre determinado assunto, é bem provável que ele aprenda mais rápido sobre aquilo e se lembre da sua marca!

Então, depois de todas essas informações, que tal tirar a culpa da morte do gato e começar a provocar mais a curiosidade nos seus consumidores?

Se você também gosta deste assunto e tem alguma coisa para contribuir, conta pra gente o que você acha!

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