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Os desafios do comércio online sob a ótica da neurociência

Na segunda-feira, 16 de julho, foi o Dia do Comerciante e quando pensamos em comércio sabemos que o ponto físico ainda continua sendo a referência, mas aos poucos, o meio digital vem ganhando força e transformando a experiência de compra do consumidor.

Com o aumento das novas tecnologias e inovações, o e-commerce tornou o caminho para a compra mais fácil e rápido. Por outro lado, ainda que a experiência mais ágil só o meio virtual proporcione, o ponto de venda conta com a possibilidade de criar experiências sensoriais únicas, como a possibilidade de tocar e experimentar produtos, por exemplo.

Por isso, entendendo essa e outras limitações do meio digital, é essencial para as marcas compreenderem profundamente o comportamento do consumidor, a fim de criar boas estratégias adaptadas para o meio online.

Dentro desse contexto, resolvi trazer um tema em torno desse assunto: os desafios do comércio online segundo a neurociência. É claro que se você já está envolvido com o assunto, provavelmente já sabe as dificuldades do dia-a-dia, certo? Mas, será que você sabe como a neurociência e suas metodologias podem te ajudar? Eu vou te explicar melhor!

  • Experiência do usuário, usabilidade e Eye-Tracker

A estrutura do site, a disposição dos elementos, organização das abas e cores utilizadas contribuem não só para a usabilidade do usuário (UX, ou User Experience), como também para a sua experiência. Esse é um dos fatores que podem influenciar no sucesso ou fracasso de um site. Como evitar que a experiência do seu consumidor seja negativa?

Para saber como seus usuários estão navegando no ambiente virtual, o eye-tracking é uma ótima opção! Ele é um aparelho capaz de capturar a movimentação do olhar dos usuários, avaliando quais pontos chamam mais atenção no site, quais lugares são observados por mais tempo, e até mesmo se o caminho percorrido pelo olhar do usuário é aquele que você realmente deseja.

  • Emoções do consumidor e TIA (Teste Implícito de Associação)

Apostar em uma interface rápida e de fácil acesso é, sem dúvidas, um dos fatores capazes de deixar o consumidor satisfeito no meio online. Mas, apenas isso não é suficiente. Quando entendemos com mais profundidade o comportamento humano sabemos que a emoção é o que leva, não só à decisão de compra, como à lealdade do consumidor.

Dito isso, como criar emoções no ambiente virtual? Para responder, precisamos lembrar do conceito de “Marketing 4.0” criado por Kotler. Para ele, as marcas precisam se humanizar, falar de verdade com o seu público, a fim de gerar identificação, sintonia e pertencimento.

Pertencimento é a palavra-chave. É uma questão de necessidade do ser humano pertencer a uma comunidade. Quando entramos em contato com algo novo, e nesse caso, estamos falando de um site, blog ou e-commerce, nosso cérebro tende a ficar com um “pé atrás” e gerar uma resposta de afastamento, justamente porque não é algo familiar a nós.

Para evitar que isso aconteça, conquiste a confiança de seus consumidores! Fale a mesma linguagem que eles e deixe que eles sintam que estão visitando um amigo. Forneça pontos de confiança sociais, apresente depoimentos de clientes, revisões de produtos ou análises de serviços. Dessa maneira, você estará criando emoções positivas e aproximando seu público da sua marca. Esse pode ser o começo de um longo relacionamento!

Sabendo que esse é o caminho, como saber se a sua estratégia está adequada? Para responder a essa pergunta, a metodologia TIA é uma das mais indicadas! Ela é capaz de analisar as redes associativas cerebrais do consumidor, e com isso, você pode descobrir se sua loja virtual está associada a conceitos de confiança, percepção de valor, credibilidade, entre outros.

Viu só? Para cada desafio, existe uma metodologia neurocientífica como solução! Se você possui outras dificuldades, além dessas, e quiser entender melhor como a neurociência pode te ajudar, entre em contato com um especialista!

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